Cavaleiros do Santuário
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Cavaleiros do Santuário

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Artur de Boieiro - Chegada a hora de uma nova aventura

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Gutto de Cérbero
Artur de Boieiro
6 participantes

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Altar Yuki®

Altar Yuki®
Cavaleiro de Prata
Cavaleiro de Prata


"Admiro sua maturidade, criança."

◊ A realidade que cercava Eduardo rachou e se partiu como se fossem cacos de um espelho. Parecia que nada tinha acontecido. Ao seu redor, podia ver seus colegas cavaleiros ainda inconscientes no chão. Antes que pudesse reagir, sentiu e ouviu uma voz nas suas costas ◊

- A superação dos próprios medos é um passo essencial para a evolução dos seres humanos, pequeno. É um passo que nem todos conseguem dar. Estou admirado, e é por isso que vou poupá-lo da dor - o cavaleiro de Grou sentiu uma forte dor na nuca. - Durma, criança. Já vai acabar.

◊ E Eduardo não viu nem ouviu mais nada, pois caiu inconsciente. ◊

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Gutto de Cérbero

Gutto de Cérbero
Cavaleiro de Prata
Cavaleiro de Prata

O cavaleiro de Cérbero ainda estava na trilha para a entrada do Santuário. Viu os seus companheiros subirem antes dele. Hesitou um instante, pensando no que havia acabado de ocorrer. Devas e lutas, algo não parecia certo. Continuou pensando ainda parado no local das batalhas, parecia-lhe um sonho, nunca havia imaginado um ataque surpresa como esse. Poucos minutos se passaram, ele queria investigar o caso e queria seguir os Devas para saber um pouco mais, mas sua prioridade agora é informar o Santuário do ocorrido embora os outros cavaleiros que estavam lá há pouco tempo talvez já o tenham feito.

- Devas...

Assim começa a correr em direção a entrada do Santuário, mas se sente um pouco estranho por não sentir a presença do cosmos dos outros cavaleiros. Mesmo assim, não desconfia que algo havia ocorrido, afinal, o que poderia ocorrer a uma curta distancia de um lugar com alto poder de combate? Bem, nunca se sabe. Os passos do Cérbero ficavam cada vez mais rápidos. No seu subconsciente, sabia que havia um perigo por perto. Até que...

- Ham? O que é isto?

Cérbero viu os seus companheiros desmaiados um pouco a frente. Correu para ajudar-los, mas ao mesmo tempo foi envolvido em um cosmos poderoso, mas lhe pareceu que ele lhe trazia emeções como saudade e nostalgia. Era algo fora do normal, de repente tudo começou a desmoronar, como se tudo que ele vivesse até ali fosse uma mera invenção ou até mesmo um sonho. Aquilo parecia familiar...

- É o seguinte, preciso que...

Sentiu uma sensação de como se já tivesse visto aquilo antes, algo como um Déjá Vu. Estava em uma floresta, continuando uma missão que lhe foi dada. Estava comandando a missão naquele local, enquanto os outros, já cansados, continuaram seguindo as ordens que lhe foram dadas. Sua memória estava demorando a lhe responder, como se tivesse acordado de um sono profundo tentando se lembrar do que havia ocorrido.

- O que...

Carlos de Cães de Caça

Carlos de Cães de Caça
Cavaleiro de Bronze
Cavaleiro de Bronze

* Deixou-se cair no chão após o golpe lançado, havia usado o máximo que poderia naquele momento. Deixou os Cavaleiros seguirem adiante e esperou um tempo antes de seguir, queria ter a certeza que ali já não apareceria mais ninguém. Tomou fôlego e conseguiu se manter de pé mais uma vez. E se manteve. Colocou a mão na cintura e olhou mais uma vez para o céu, uma nova constelação começava a brilhar.. O brilho dela penetrava os olhos de Carlos e enquanto se encantava com aquela constelação sentiu um poderoso chamado. Virou o rosto jogando os cabelos com a força do movimento que fez para olhar na direção em que seus companheiros tinham ido. Um cosmo terrível explode, e a primeira coisa que o Índio fez foi correr para chegar até os companheiros de batalha. Na velocidade Mach 1 rápido chegou e se deparou com os cavaleiros caídos no chão e sendo envolvidos pelos espíritos. Abriu a boca para tentar espantar aqueles seres dali, mas o cosmo que controlava aqueles espíritos era muito mais poderoso. Ficou parado por alguns segundos e foi o suficiente para ser envolvido pela ilusão. O corpo foi se perdendo no meio das lembranças e os olhos se fecharam no mundo dos pesadelos, era o mundo em que viviam os piores medos.

Índio caí sobre uma cama, sem armadura o protegendo. O corpo se mantinha inerte, tentava mexer as mãos, mas ao redor da cama onde estava deitado e preso sobre o próprio peso uma mata começa a surgir do chão, e a escuridão tomando tudo que vinha pela frente. Apenas uma luz se mantinha e era acima do corpo focando-o, viu a mata em plena forma e tentou mover o corpo, queimou o cosmo para conseguir se livrar daquilo, mas algumas raízes cresceram e prenderam as mãos e as pernas do Índio.. Logo entendeu que ao queimar o cosmo as plantas reagiam, e talvez aquilo estivesse em relação com o ataque passado. Mas o real motivo estava sobre a forma dos treinos que teve, tinha que enfrentar os espíritos enraivecidos muito das vezes em pleno sono e para sair daquele ataque dos espíritos tinha que mandar com toda as forças que todo aquele ataque parasse. E naquele momento deitado na cama pediu com todas a força na voz um comando...

-PAREM COM ISSO... PAREM....

Artur de Boieiro

Artur de Boieiro
Cavaleiro de Bronze
Cavaleiro de Bronze

- Você não é meu pai! Você não é meu pai!

Artur corre com os estilhaços da espada para a torre mais alta do castelo. Ele não acreditava que algo do gênero poderia acontecer, como era possível que sei querido pai pude-se dizer palavras como aquelas, o garoto agora atordoado por ver nos olhos do seu pai a criatura que ele tinha mais medo, ele pode ver o Deva que matará sua mãe quando mais jovem.

- Não, eu não acredito que era ele! Não pode ser ele! Meu pai!

Ainda chorando, Artur gritava no alto da torre, onde era possível ver a cidade praticamente destruída. Grande parte do exercito estava sendo recolhido para identificação de corpos. O frio congelante chegava na cidade na pior hora possível.

- Meu pai morreu, aquele não é ele. Tenho que cuidar da cidade, tenho que cuidar da minha irmã.... Natássia! Onde está ela!

Artur desce as escadas. Procura sua irmã em todos os quartos.

|> AMBIENTE <|

Quartos queimados, sangue na parede, algumas paredes de madeira quebradas.


Artur olha para o chão no fim do corredor, ele não acredita naquilo que estava vendo.

Altar Yuki®

Altar Yuki®
Cavaleiro de Prata
Cavaleiro de Prata

x Gutto x

- Mas mas, o que temos aqui?

◊ Reiga caminhou lentamente entre os seis cavaleiros inconscientes. Gutto era o único inquieto ◊

- Ah, um lutador. Tudo bem... A ilusão vai te envolver.

◊ O Deva parou diante do cavaleiro e ajoelhou-se, colocando a mão cuidadosamente em sua cabeça enquanto murmurava algum mantra. Os espíritos se mexerem e trabalharam com afinco sobre Gutto. ◊

- Você vai desistir, criança. A ilusão vai mostrar e amplificar tudo o que mais teme. E não é da natureza humana escapar disso. Agora durma. Durma e caia.

-x-

x Carlos x

- NÃO.

◊ Então, escuridão. Nada. Nem mata, nem cama, nem luz. Carlos vagava solto no vazio. Podia distinguir perfeitamente seu corpo, mas nada havia ao redor. A voz que o negara havia sido mais forte que a dele. E agora o vazio o esmagava. A sensação era de não ter mais para onde ir, e ao mesmo tempo não ter aonde se apoiar. De ser esmagado, e ao mesmo tempo estar num espaço infinito e vazio. E a maior sensação era...

- SOLIDÃO. ESCURIDÃO. MEDO. ETERNIDADE. FUTURO.
.
.
.
.
.
.
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.
.
Renda-se.
Renda-se a isso. E aí toda dor vai passar.


-x-

x Artur x

◊ No chão, um corpo. Longe de estar intacto, mas facimente reconhecível como a irmã que ele falhara em proteger. Em pé, ao lado, uma sombra. Os olhos brilhavam vermelhos e lambia de seus dedos afiados o sangue ainda fresco. Riu de forma sádica ao ver o garoto. Uma voz feminina saiu daquela Deva, aquela que destruíra tudo que Artur amava. ◊

- Ah... Seria o irmão? O irmãozinho que a garota tanto chamou nos últimos minutos?

◊ Sem nenhum respeito, chutou o corpo para um lado e dirigiu-se a Artur. ◊

- Ah, Blue Graad. Honrados sob uma deusa. Escória. Escória patética, assim como a tal deusa. E o que poderia uma escória como você fazer? Hah! Sabe, você vai ter o mesmo destino deles. Vai espernear que nem essa menininha. Espernear que nem os seus pais. Espernear que nem os outros desse lugar miserável. É assim que acontece de verdade, sabia? Ajoelhe-se e desista de uma vez, escória humana.

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Artur de Boieiro

Artur de Boieiro
Cavaleiro de Bronze
Cavaleiro de Bronze

Por um momento o olhar do Artur ficou tremulo, como de um garoto espantado. Surpreendentemente o cosmo do jovem guerreiro começa a se elevar subitamente, e seu grito explode de uma vez.

- Ahhhhhhhhhhhh!!

Atravessando as paredes agora frágeis do castelo, pedaços de um estranha armadura começam a chegar na frente de Artur. Era a armadura de Boieiro que escolhia seu novo cavaleiro.

- O que..o que.. o que é isso?

- A todo jovem que possui justiça no coração, uma constelação irá protege-lo de qualquer mal, proteger o cavaleiro da justiça. Você, Artur foi escolhido pela constelação de Boieiro para lutar por Athena e pela justiça! Aumente seu cosmo! Vença! - Voz misteriosa.

Mesmo sem entender nada, Artur responde com sua alma a armadura que iria receber. Instantaneamente a armadura começa a fixa nos pontos de proteção do corpo do jovem guerreiro. A partir deste momento ele passa a ser Artur de Boieiro!

- Este é o seu fim, sua maldita Deva! Finalmente poderei utilizar os golpes que aprendi com meu pai! Tome isto! Impulso Azul!!

O cosmo queimando nas mãos de Artur invocam o gelo absoluto. Estacas de gelo começam a ser lançadas a partir da mão do cavaleiro. O corredor começa a congelar pela baixa temperatura transmitida pelo jovem guerreiro.

Carlos de Cães de Caça

Carlos de Cães de Caça
Cavaleiro de Bronze
Cavaleiro de Bronze

* Ouviu a voz que retumbou na floresta. Fechou os olhos sentindo no seu corpo um alivio, parecia estar livre daquele medo. Abriu os olhos e não pode ver nada. Abriu e fechou os olhos novamente e nada. Respirou fundo e ouviu de novo a mesma voz, não respondeu. Ficou quieto como se fosse uma criança escondida com medo de ser encontrada pelo pais para não ouvir esculhambação. Não acreditava que o destino tinha lhe enviado para aquele medo. Não acreditva que havia passado por tantos treinos para ser preso em algo feito por espíritos, os seres que ajudavam até então.. Aquilo era só um medo, e para combater um medo era enfrentando frente a frente. Mas onde se apoiar naquele momento, onde conseguiriam uma luz para iluminar o seu caminho, aquele peso... o vazio.. a escuridão e solidão.

"Isso está me impedindo de ser o que tanto treinei, não posso me render a essa escuridão, já vivi nesse mundo e passei por ele para poder enxergar os espíritos que cercam cada ser desse mundo, sou só nesse mundo e esse infinito não ira ser minha prisão. Sou um Cavaleiro de Atena e dentro de cada um há brilho, uma porcentagem do cosmo de Atena e somos iluminados pelo sol, banhados por esse brilho. Dentro do meu corpo explodem galáxias e vou tentar criar uma explosão dessa para me livrar desse inferno, QUEIME MEU COSMO... QUEIME EM NOME DE ATENA!"

* Fechou os olhos como se aquilo adiantasse alguma coisa, chamou a força da natureza para compor seu cosmo. E ao fechar os olhos enxergou aqueles dois pontos que havia visto no céu alguns minutos atrás, e olhando mentalmente para aquela constelação queimou o cosmo como se fosse sua última batalha

Altar Yuki®

Altar Yuki®
Cavaleiro de Prata
Cavaleiro de Prata

x Artur x

◊ O vento gelado atingiu o Deva de frente. Enquanto congelava, ele caminhou em direção a Artur. ◊

- Essa é a sua resposta? Vai seguir em frente mesmo?

◊ O corpo da deva, a essa altura, estava completamente congelado, exceto pelos olhos, que ainda brilhavam com um ódio vermelho. Porém, ainda caminhava em direção ao cavaleiro. Seu corpo quebrava a cada passo, e quando alcançou Artur metade dele já não existia mais. Colocou uma mão com apenas quatro dedos restantes no rosto do jovem. ◊

- Mas saiba que o teu passado nunca vai poder mudar.

◊ A deva se partiu completamente, e Artur viu-se de volta a entrada do Santuário. Ao seu redor, os outros cavaleiros ainda estavam inconscientes. Antes que pudesse fazer qualquer coisa, porém, sentiu as suas costas uma presença aterradora. ◊

- Sua resistência é admirável, jovem criança. Mas ainda não é hora de despertar. Agora, durma.

◊ E, sentindo uma forte dor na sua nuca, o mundo ficou escuro para Artur, e ele caiu desmaiado. ◊

-x-
x Carlos x

- QUEIME MAIS -

◊ Por um breve momento a luz surgiu na escuridão, mas as palavras vieram e as trevas envolveram mais uma vez o cavaleiro de Índio. ◊

- NÃO É SUFICIENTE.
É ISSO QUE É SERVIR A TUA DEUSA?
QUEIME.
QUEIME MAIS.
QUEIME MAIS.
OU DESISTA.
DESISTA, E FIQUE.

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Gutto de Cérbero

Gutto de Cérbero
Cavaleiro de Prata
Cavaleiro de Prata

O cavaleiro de Cérbero finalmente reconheceu o local. Era a floresta no qual estava comandando a missão de reconhecimento de área e de bases. O clima estava frio e úmido, resultantes do processo de evapo-transpiração que ocorreu durante o dia naquelas velhas e imundas árvores cheias de parasitas, micorrizas e líquens. Pensava um jeito de se aproximar sem ser percebido. Assim, seria mais fácil para os cavaleiros completarem suas missões com sucesso. A luz da tarde laranja já havia se tornado azul-claro e posteriormente azul-escuro. Enquanto isso, o resto de seu esquadrão estava se preparando montando algo parecido com cabanas para passar a noite, outra parte estava colocando fogo nos pedaços de madeira velha para fazer uma fogueira. Não eram muitos, eles são somente quatro cavaleiros de prata, incluindo o Cérbero, e dois cavaleiros de bronze. Até que Cérbero os chama para ficar em volta da fogueira e discutirem um plano.

- Seguinte, sei que estamos muito cansados, mas a Guerra está próxima. Quanto mais cedo investigarmos e terminarmos a missão, melhor será para montarmos uma estratégia para contra-atacar o exército de Hades. Então preciso que...

E assim ele começa a discutir sua estratégia para se infiltrar no campo inimigo sem ser notado. Até que então, vê a cara de alguns cavaleiros que lhe pareciam insatisfeitos. Mas nada poderia fazer, missão é missão e devem cumprir elas.

- Seguiremos assim que amanhecer.

Até aí tudo parecia normal, até que , no dia seguinte, o dia parecia mais estranho. Uma espécie de névoa seguia o esquadrão por onde andavam. De repente, Cérbero começa a se lembrar de algo. Lhe vem a cabeça as memórias de sua terra natal, a vila na Europa. Durante o caminho, se lembrara do jugo das pessoas que sofrerem na destruição. De repente, lembra-se de seu irmão. Será que ele realmente lhe considerava um irmão? Dúvidas que surgiam simplesmente do nada sem nenhuma explicação. O quanto seu irmão estava disposto a lhe proteger? Saiu do Santuário sem nem se despedir, ele realmente se importa? O que ralmente importa? O dia lhe parecia mais obscuro.

- NÃO... - falou, apreensivo, em voz alta

Os outros cavaleiros ficaram surpresos, mas logo Cérbero se explicou. De repente, chegou ao que seria o clímax da missão. Espectros começam a surgir. O plano de chegar em silencio havia falhado. Dali em diante, passariam por desafios incomparáveis. Começaram a fugir como uma presa tenta escapar de seu predador. Vários sucumbiram durante a fuga. Cérbero fez realmente o correto? Deveria ter esperado terem se recuperado e se preparado ou não? Essa não é a hora de ter esses pensamentos na cabeça. Enfim, o ponto final... OS QUATROS DEUSES DOS SONHOS, e ele;

- And a man... Is... - sussurra uma voz distante

Tudo lhe passou tão rápido. Todos haviam sucumbido, mão se lembrara da história direito. Mas... Como? Qual é o erro? Esses pensamentos o rodeavam... Esses MEDOS.O medo de não ser suficiente... Para salvar seus amigos... Para proteger aqueles que ama... o medo... Essa sensação o cercava.

- Olá... Cérbero... - um homem no fundo da floresta a qual havia tentado cercar os inimigos, ou até tentar fugir...

- Q-Quem é você?

- Não se lembra mais de mim - O homem se aproximou... Na verdade era um dos cavaleiros que estava na missão agora há pouco, mas sua voz estava sombria e sua armadura adquiriu um tom mais negro

Não é possível... Como aquilo estaria acontecendo? Tudo acontecendo tão rápido, tão rápido. Só pode ser um sonho, não há como aquilo acontecer. Sua frequência cardíaca aumentou repentinamente, mais do que já estava.

- Você... Não é real!!!

- HAHAHAHA - Começa a sorrir o cavaleiro - Então como estou aqui na sua frente se não sou real?

Logo atrás, os outros cavaleiros do esquadrão se juntam com o primeiro. Logo reconhece um deles como Auriga, o qual foi um dos seus melhores amigos. O dia começa a ficar mais escuro. Nada é real, tudo é permitido. Estão se preparando, irão realmente lutar com alguém que já foi seu companheiro, o Cérbero?

- DESISTA!!! - Começam a juntar seus poderes para atacar - E TARDE DEMAIS PARA DESCULPA, O MUNDO LOGO ESTARÁ POSSESSO NA ESCURIDÃO!!!

Repentinamente, se lembra do seu amigo, o qual lhe falaria exatamente o contrário. Não... Não era real... Uma chama começa a crescer em sua mão, de cor incandescente, logo expande seu tamanho e sua força de combustão.

- Agora tenho certeza! Vocês vão morrer por terem utilizado meu medo contra mim e principalmente, por terem manipulado os meus amigos. Nós não somos suas marionetes, nós somos OS CAVALEIROS DE ATENA!!!!

Sua chama cresceu de forma anormal. O poder daqueles seres se juntam e formam uma espécie de esfera negra. O combate daquelas duas gigantes massas de energias seria capaz de provocar uma explosão com uma consequência de grande proporção.

- Mesmo que o mundo estiver engolido na escuridão, minha chama de esperança sempre estará ACESA!!!! PROVE DA MINHA CHAMA DA ESPERANÇA, HELL FLARE
Hell Flare é uma rajada de fogo criada por Cérbero utilizada a longa distancia

Geovanne de Urso

Geovanne de Urso
Cavaleiro de Bronze
Cavaleiro de Bronze

Geovanne sente um um sono profundo e calor gostoso que não sentia a muito nas terras de clima brando da Grécia. De repente se ve nos barcos levados por sacerdotes que davam entrada para a cidade de Avalon, aquela que se perdeu nas brumas do tempo. A muito tempo ele não se via ali e nem mesmo se recordava do clima, dos prados verdejantes e do silencio que era maior ainda que o do Santuário. De repente ouve 2 vozes ao longe chamando seu nome, uma feminina e outra masculina, ele fala consigo mesmo:

-Possivelmente são meus antigos mestres

Merlim e Morgana vendo seu antigo aprendiz o abraçam como a um filho que a casa torna.

Porém Geovanne sente algo estranho naquele abraço, algo frio, não é o mesmo abraço que os filhos de Avalon recebem. Após os cumprimentos, seus mestres lhe contam como a terra de Avalon ficou desprotegida após sua ida, as mudanças que tiveram e sobre um novo treinamento

Geovanne novamente estranha tudo aquilo, mesmo jovem, ele ainda se recorda e sabe que a terra era resguardada pelas técnicas de defesa que ele aprendeu, por jovens e fortes sacerdotes.

O "novo treinamento" servia apenas de reciclagem de sua antigas técnicas e novas formas de usá-las, porém, toda calmaria em excesso é mau agouro. Um dia após sua chegada, enquanto anda no meio da floresta para colher frutos que serão consumidos em seu desjejum, ele ve do meio da floresta um grande clarão vermelho vindo das construções próximas. Ele corre em direção ao clarão e no meio do caminho sente sua pele queimando com um calor insuportável e mais adiante de sua visão se ergue uma um fogo destruidor de proporções épicas. Ele se assusta, pois se recorda da história que ouvira a muito tempo sobre a queda de Camelot, a terra onde seu rei favorito fez sua morada: Arthur. E não sabendo da origem dele se assusta. Ele corre em busca de seus mestres, o desespero tomando conta de sua mente fazendo-o ficar cego de preocupação e receio da morte de seus queridos. Ele corre gritando desesperadamente:

-MORGANA? MERLIM? POR AMOR DE ATENA E DE TUDO QUE É MAIS SAGRADO APAREÇAM! NÃO SE VÃO! POR FAVOR NÃO MORRAM!

No meio de tal correria ele se desvia de seu caminho e para próximo ao rio onde em seus dias de treinamento ele deitava na beirada para ler, descansar e nadar. Por algum motivo olha aquela calma do rio e sua mente se acalma, onde consegue pensar melhor, vendo detalhe por detalhe desde sua chegada: como a noticia da cidade ser atacada (sendo que ela não é atacada desde de sua perda nas brumas no tempo próximo ao final do reino de Artur), das defesas estarem escassas (sendo que sempre se renovam as hostes de sacerdotes e sacerdotisas). E isso o incomoda muito, ele acaba ficando ainda mais inquieto com a situação.

Altar Yuki®

Altar Yuki®
Cavaleiro de Prata
Cavaleiro de Prata

x Gutto x

◊ O mundo foi consumido pelas chamas. Armaduras, pessoas, árvores, tudo ardeu e queimou. Ao final, Gutto estava sozinho na escuridão. Ou pensava estar. ◊

- Como é trágica a vida humana.

◊ Surgindo em meio a escuridão, um homem. Cabelos ruivos e curtos e uma armadura que lembrava a dos outros devas, azul com detalhes rosas e uma cabeça de águia no peito. O homem tinha um sorriso confortador e calmo enquanto se aproximava do cavaleiro de Cérbero. E mesmo se Gutto tentasse, não sentiria nenhum tipo de intenção ofensiva no seu oponente. Parecia um ser cercado de luz e bondade. ◊

- Sabe... Eu aprecio os humanos. Vejo a beleza nas suas curtas vidas... O esforço que fazem para valer a pena. O quanto podem evoluir. Eu os admiro.

◊ O deva parou a alguns passos de distância de Gutto e abriu os braços. ◊

- Mas vocês lutam tanto... Sofrem tanto. Isso não precisa ser assim. Eu estou aqui para dar uma oportunidade a vocês. Essas ilusões, essa outra realidade onde, por mais que tudo pareça horrível, as coisas podem mudar, podem ser perfeitas... É isso que desejo a vocês: paz. Alegria... Descanso. É isso que nossa amada Kali vai proporcionar... Vamos, Santo de Athena... Junte-se a mim. Junte-se a nós e nunca mais terá que sentir aquela dor de perder todos que ama. Venha.

-x-

x Geovanne x

- Pelo amor de... Athena?

◊ Uma força empurrou e prendeu Geovanne no chão. Viu, não muito longe, os dois antigos mestres. A ira irradiava deles. ◊

- Servir a outra deusa? Foi por isso que nos abandonou? Todos esses anos sendo treinado por nós, roubando nossos conhecimentos, para isso? TRAIDOR! TRAIDOR! Uma vez em Avalon, sirva a Avalon! Defenda Avalon! Não abandone tudo que somos! Roubar nosso conhecimento e nos abandonar... Não. Isso não pode continuar assim! MORRA!

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